terça-feira, 3 de agosto de 2010

dia-à-dia.

O relógio não passa. O tédio domina. Os barulhos do teclado irritam.
O telefone tocando toda hora,atormenta. O ar é bom. É gelado.
Assim como o café da recepção. Coisa horrível.
Centenas de pessoas passam por mim. Umas sorri. Outras tem
o rei na barriga. Grande merda ter um diploma. Eu devo ganhar
quase a mesma coisa que você. Pessoa escrota.
Vontade de rir, de repente. Impossível segurar. Mas tenho.
A voz dele parece da Rogéria. imagino ele falando chiclete.
Ainda são 10:32. Faltam menos de meia-hora.
Ir ou não ir no outro. Ficar ou não ficar moscando.
Estou sem unhas. Impaciência. Assistência Sindical, o caralho!
É tudo um meio do governo roubar dinheiro dos trabalhadores.
Hipocrisia. Cigarro na cabeça. Não pode fumar nas
dependencias do prédio. Não pode sentir o cheiro.
Não pode nada. Queria ir pra Minas gerais. Queria um abraço.
Queria rir da tua cara de bobo. A semana não passa.
O salto da 'cruela' pra lá e pra cá. Não sabe nem combinar
a própria roupa. Fala,fala e fala. Não sabe nem pronunciar
o plural. "Os computador". Pessoa burra, fugiu da escola.
A rotina é assim. O meu tedio é assim. E o relógio não corre.
Só mais alguns minutos. Até amanhã. Cigarro enfim.

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